sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Física – 1ª série do Ensino Médio – 4° bimestre - 2019 - Texto 2


Física – 1ª série do Ensino Médio – 4° bimestre - 2019
UNIVERSO – SISTEMA SOLAR / UNIVERSO – EVOLUÇÃO, HIPÓTESES E
MODELOS
Espera-se que o aluno perceba que a órbita não é uma circunferência perfeita.
Em velocidade normal, o simulador leva, aproximadamente, 29 segundos para fazer uma revolução completa, ou seja, 365 dias. Espera-se que os alunos relacionem uma revolução completa com “um ano”.

Baseado na Terceira Lei de Newton onde fala sobre a ação e reação, vemos que a atração entre os corpos deve ser mútua para que haja equilíbrio entre eles, ou seja, o Sol atrai o planeta e o planeta, em contrapartida, também atrai o Sol, com mesma intensidade, mesma direção, porém com sentido contrário. Isaac Newton utilizou como base as leis de Kepler e conseguiu descobrir que a força gravitacional entre o Sol e um planeta possui intensidade diretamente proporcional às massas do Sol e do planeta e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles, essa descoberta resultou na Lei da Gravitação Universal.

O estudo da força da gravidade e suas interações, é muito importante o estudo sobre as leis de Kepler, o movimento planetário e as leis que se relacionam à lei da gravitação de Newton.

É a chamada Lua Nova, quando a face não iluminada da Lua está virada quase diretamente para a Terra, de modo que não é visível a olho nu.

Obscurecimento total ou parcial de um astro por outro. A palavra eclipse tem origem no grego ekleipsis, que indicava o ato de sair ou não aparecer em algum lugar.

Eclipse Solar é quando a Lua passa em frente ao Sol, ocultando-o de forma parcial (dura por volta de 12 minutos) ou total (dura apenas 7 minutos) Eclipse Lunar é quando a Lua se encontra na sombra do planeta Terra.

o fenômeno das marés e agricultura, bem como partos / gestações e cortes de cabelo. O importante é desvendar o que é cientificamente real e o que é mito.

O motivo pela qual não podemos ver seu outro lado se dá pelo simples fato de que a sua rotação é igual ao seu período orbital, ou seja, ao mesmo tempo em que a Lua gira ao seu redor (rotação), é igual o tempo que ela demora para girar ao redor da Terra (translação), então em sincronia (rotação e translação) nos permite observar somente um lado.

Os satélites podem ser projetados para monitorar a superfície do planeta (como aqueles que fotografam o solo), serem utilizados como antenas de comunicação e transmissão de informações (como aqueles usados na transmissão de TV, GPS e outras aplicações), além de diversas outras utilizações civis e militares. Eles são colocados em órbita por foguetes ou ônibus espaciais.

Ônibus espacial e dos veículos espaciais relacionados a seguir, assinale aquele que deve possuir formato aerodinâmico e asas para que possa ser controlado da atmosfera terrestre.

A razão os  foguetes de lançamento precisam ser aerodinâmicos, mas estações espaciais Não se explica, porque boa parte das comunicações telefônicas atuais, assim como dos processos globais de localização e de troca de informações (como GPS e internet) dependem de satélites em órbita. Há ainda satélites para observação militar e de interesse estratégico e político em geral.

Somente os foguetes precisam vencer a extrema resistência do ar (que é denso na atmosfera), antes de alcançarem regiões mais rarefeitas. Como as estações espaciais já estão em uma região rarefeita, não é necessário adequação aerodinâmica.

De acordo com as Leis de Kepler um planeta move-se mais rapidamente quando está mais próximo do Sol.

Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam ao seu redor em órbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- 1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas. Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada.

Galileu Galilei e Giordano Bruno assim como Copérnico, outros astrônomos e físicos também viveram em uma época em que as pesquisas não eram bem-vindas, em especial a teoria do heliocentrismo, sendo eles caçados pela Igreja Católica, escondendo-se, negando suas teorias e até sendo queimados na inquisição.

Em sua busca pela compreensão do mundo em que vive, o homem, desde a antiguidade, formulou diferentes modelos para o Universo. Giordano Bruno defendia a teoria de Aristóteles.

O Modelo de Sistema Solar, a Teoria da Relatividade e a Teoria do Big Bang foram formulados, respectivamente, por: Galileu Galilei, Albert Einstein e George Gamow.

Mesmo sendo elíptica, a trajetória da Terra ao redor do Sol é quase circular, assim sendo, as distâncias do periélio e do afélio não sofrem variação suficiente para alterar de forma perceptível o tamanho do Sol.

Os conceitos de periélio e afélio, para analisar o conceito de excentricidade de uma elipse. A distância entre a Terra e o Sol é 380 vezes maior que a distância da Terra à Lua. Então, a olho nu não é perceptível a variação no tamanho do Sol. Vale a pena comentar sobre a inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de sua órbita.

A linha imaginária (raio vetor) que liga o Sol ao planeta varre áreas iguais em intervalos de tempos iguais. As áreas varridas pelos raios dos planetas são proporcionais aos tempos gastos.

De acordo com a lei de Kepler, o Sol ocupa um dos focos da elipse e os planetas descrevem órbitas elípticas.

A medida que a Terra se aproxima do Sol sua velocidade de translação aumenta e quando se afasta a velocidade diminui. Não apenas a velocidade da Terra, mas também de todos os planetas é maior quando estão mais próximos do Sol e, menor quando estão mais distantes.

O buraco negro é a matéria de uma estrela tão condensada que sua imensa gravidade impede a luz de escapar, por isso não podemos vê-lo.

Conhece-se as temperaturas das estrelas por meio de suas cores. As estrelas azuladas são muito quentes, as avermelhadas são menos quentes, assim seguem uma sequência: vermelha, amarela, branca, azulada.

Como a estrela está muito encolhidinha, a matéria fica muito concentrada. Se um elefante fosse encolhido de forma equivalente, ele seria invisível a olho nu, mas continuaria tendo as suas toneladas de massa. Imagine uma bolinha de gude com a massa igual à do Sol.

A busca de vida fora da Terra está vinculada ao conceito de habitabilidade, que define as condições mínimas que um planeta deve ter para poder desenvolver vida como a conhecemos.
Essas condições são:
• que tenha temperatura entre 0ºC e 100ºC, de forma a possibilitar a existência de água líquida. A água líquida é necessária para permitir o movimento das partículas e a eventual formação de moléculas orgânicas complexas;
• que tenha fontes de energia (luz estelar, calor interno ou energia química) para manter o metabolismo;
• que seja estável e tenha durabilidade de bilhões de anos, para dar tempo de a vida se desenvolver. Os planetas que têm essas condições, em geral, são planetas telúricos que estejam na zona de habitabilidade de sua estrela, ou seja, a uma distância tal da estrela que a temperatura seja adequada para a existência da água líquida. No sistema solar, apenas a Terra está na zona de habitabilidade do Sol. Vênus já fica muito quente, e Marte já fica muito frio.

O fato de astrônomos não poderem realizar experimentos controlados teve grande impacto nessa disciplina. Significa que astrônomos estão limitados a basear seus modelos nas observações que a natureza e suas observações permitem-nos fazer. Também significa que astrônomos precisam ser criativos para planejar novas observações e criar novas técnicas de observação (ex: telescópios de rádio).

Os fenômenos que astrônomos estudam no universo são governados pelas mesmas leis fundamentais da física que governam o comportamento de tudo na Terra. Então, descobertas em astronomia têm potencial de avançar nosso conhecimento sobre partículas fundamentais, forças e leis que são cruciais para entender o mundo físico ao nosso redor — e como usar esse conhecimento para criar novas tecnologias.




Vídeo Como o Universo surgiu? Big Bang

https://www.youtube.com/watch?v=DT4OMw_ua-g

Acesso em 12 junho 2019, responda as questoes
sobre algumas hipoteses e modelos de criacao e expansao do espaco:

Avalie o grau de confiança dos astrônomos em relação ao fato de a Teoria do Big Bang estar correta, dado que ela descreve eventos que aconteceram há aproximadamente 13,82 bilhões de anos.
Aos 01 min e 10 s do vídeo é possível encontrar essa resposta.
Enquanto os cientistas não podem jamais provar conclusivamente que qualquer modelo científico retrata com precisão a forma que o universo de fato opera, a teoria do big bang faz diversas previsões específicas que cientistas puderam observar, dando confiança de que é um bom modelo científico. Essas predições incluem as seguintes:
– As quantidades relativas de hidrogênio e hélio no universo são 75% e 25%, respectivamente, da massa visível total.
– O universo, hoje, está repleto de um brilho fraco de radiação eletromagnética que possui uma temperatura de 2,7 K.
– Todas as galáxias estão se distanciando da Terra à medida que o universo expande.

O que chamamos por Singularidade e como ela foi criada?
A marcação do tempo no vídeo onde o aluno poderá formular sua resposta é 00 min e 34 s

A Teoria do Big Bang é predominantemente aceita na comunidade científica graças a dois estudos de observações astronômicas. Quais são esses estudos e descreva um deles.
A marcação do tempo no vídeo onde o aluno poderá formular sua resposta é 03 min e 29 s

 Comente sobre a teoria do padre belga Georges Lemaître.
A marcação do tempo no vídeo onde o aluno poderá formular sua resposta é 04 min e 44 s

Em 1978, os físicos Robert Woodrow Wilson e Arno Allan Penzias receberam o Prêmio Nobel de Física por uma descoberta que influencia e constata a Teoria do Big Bang. Explique o que eles descobriram e qual a sua importância para a Física Moderna.
A marcação do tempo no vídeo onde o aluno poderá formular sua resposta é 06 min e 25 s

De acordo com o que foi relatado no vídeo, a teoria do Big Bang é perfeita? Comente.
A marcação do tempo no vídeo onde o aluno poderá formular sua resposta é 10 min e 20 s

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Apostila 4° bimestre - Fisica


TEXTO BASE – FÍSICA 4° BIMESTRE – 1ª SÉRIE  DO ENSINO MÉDIO – 2019

Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em órbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- 1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas. Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada.
Assim como Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno também viveram em uma época em
que as pesquisas não eram bem-vindas, em especial a teoria do heliocentrismo, sendo
eles caçados pela Igreja Católica, escondendo-se, negando suas teorias e até sendo queimados
na inquisição.

No estudo da Mecânica, a velocidade, por exemplo, é uma grandeza relativa, ou seja, a sua determinação depende do referencial a partir do qual está sendo medida. Em consequência disso, outras grandezas que dependem da velocidade também são relativas, como a energia cinética e a quantidade de movimento.

A energia potencial gravitacional também é uma grandeza relativa, pois o seu valor depende do referencial que se adota para medir a altura. Comprimento, massa e tempo são tidos como grandezas absolutas no estudo da Mecânica, mas também são grandezas relativas. No entanto, a relatividade dessas grandezas só se evidencia no estudo de situações em que há velocidades muito elevadas, ou seja, não desprezíveis se comparadas com a velocidade da luz no vácuo, que é aproximadamente 3,0 x108  m/s.

O Início da Teoria da Relatividade

A teoria da relatividade foi uma revolução para o século XX, pois ela provocou inúmeras transformações em conceitos básicos e também proporcionou que fatos importantes, ainda não explicáveis, pudessem ser entendidos. Essa teoria surgiu com o físico alemão Albert Einstein. Nascido em Ulm, Einstein foi um físico e pesquisador muito conhecido por ter proposto a teoria da relatividade, mas também foi ele que explicou corretamente o efeito fotoelétrico, fato esse que possibilitou o desenvolvimento da bomba atômica, mesmo sem ele saber para quais fins se destinava.

A teoria da relatividade é composta de duas outras teorias: Teoria da Relatividade Restrita, que estuda os fenômenos em relação a referenciais inerciais, e a Teoria da Relatividade Geral, que aborda fenômenos do ponto de vista não inercial. Apesar de formar uma só teoria, elas foram propostas em tempos diferentes, mas ambas trouxeram o conhecimento de que os movimentos do Universo não são absolutos, mas, sim, relativos.

A teoria do Big Bang é uma tentativa da Física de explicar as origens do Universo. De forma bastante simples, ela afirma que todo o Universo se iniciou a partir de uma singularidade, que vem expandindo-se pelo menos há 13,8 bilhões de anos. A teoria foi proposta pela primeira vez em 1920 pelo astrônomo e padre jesuíta Georges-Henri Lemaître (1894-1966), à qual ele se referia como a “hipótese do átomo primordial”. Posteriormente essa teoria foi desenvolvida pelo físico russo George Gamov (1904-1968). Uma de suas principais sugestões foi que a formação dos núcleos atômicos (nucleossíntese) nos primórdios do Universo deveria deixar como rastro uma radiação detectável, na faixa das micro-ondas.



As Leis de Kepler

As Leis de Kepler são três leis, propostas no século XVII, pelo astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), na obra Astronomia Nova (1609).

Elas descrevem os movimentos dos planetas, seguindo modelos heliocêntricos, ou seja, o Sol no centro do sistema solar.

As Leis de Kepler: Resumo
Segue abaixo as três Leis de Kepler sobre os movimentos planetários:

Primeira Lei de Kepler
A 1ª Lei descreve as órbitas dos planetas. Kepler propôs que os planetas giram em torno do Sol, em uma órbita elíptica, com o Sol em um dos focos.
Nesta Lei, Kepler corrige o modelo proposto por Copérnico que descrevia como circular o movimento orbital dos planetas.

Segunda Lei de Kepler
A 2ª lei de Kepler assegura que o segmento (raio vetor) que une o sol a um planeta varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.

Uma consequência deste fato é que a velocidade do planeta ao longo da sua trajetória orbital é diferente.

Sendo maior quando o planeta se encontra mais próximo do seu periélio (menor distância entre o planeta e o Sol) e menor quando o planeta se encontra próximo do seu afélio (maior distância do planeta ao Sol).

Terceira Lei de Kepler
A 3ª lei de Kepler indica que o quadrado do período de revolução de cada planeta é proporcional ao cubo do raio médio de sua órbita.
Por isso, quanto mais distante o planeta estiver do sol, mais tempo levará para completar a translação.
Portanto, a razão entre os quadrados dos períodos de translação dos planetas e os cubos dos respectivos raios médios das órbitas será sempre constante, conforme apresentado na tabela abaixo:


Leis de Kepler e a Gravitação Universal

As Leis de Kepler descrevem o movimento dos planetas, sem se preocupar com as suas causas.
Isaac Newton ao estudar essas Leis, identificou que a velocidade dos planetas ao longo da trajetória é variável em valor e direção.
Para explicar essa variação, ele identificou que existiam forças atuando nos planetas e no Sol.
Deduziu que essas forças de atração dependem da massa dos corpos envolvidos e das suas distâncias.
Chamada de Lei de Gravitação Universal, sua expressão matemática é:

F igual a G numerador M espaço. espaço m sobre denominador R ao quadrado fim da fração

Sendo,

F: força gravitacional
G: constante de gravitação universal
M: massa do Sol
m: massa do planeta
R: distância que separa os corpos


Eclipse Lunar

Começamos pelo evento desta noite. O eclipse lunar acontece sempre na fase da Lua Cheia e ocorre quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, fazendo com que a luz solar não ilumine o satélite. A sombra ocasiona o fenômeno conhecido como Lua de Sangue porque a atmosfera terrestre absorve a luz do Sol ao mesmo tempo que cobre a Lua.

Eclipse Solar

No solar, as posições se invertem. A Lua fica em um ponto entre o Sol e a Terra, lançando sombra sobre o nosso planeta e bloqueando a chegada de raios solares. Há quatro tipos de eclipses solares: parcial (quando um parte do Sol é ocultada), total (quando a Lua cobre todo o Sol), anular (quando um anel de luminosidade solar é visto ao redor da Lua) e híbrido (quando a curvatura da Terra faz com que o fenômeno seja visto de diferentes tipos, dependendo do local).




No Brasil ou em qualquer lugar do mundo vemos sempre o mesmo lado da Lua, mas por quê? Já que a mesma gira.

Se a Lua também gira, a lógica seria vermos sua outra face.
O motivo pela qual não podemos ver seu outro lado se dá pelo simples fato de que a sua rotação é igual ao seu período orbital, ou seja, ao mesmo tempo em que a Lua gira ao seu redor (rotação), é igual o tempo que ela demora para girar ao redor da Terra (translação), então em sincronia (rotação e translação) nos permite observar só um lado.
Apesar de não vermos seu outro lado, muitos falam que este lado é o "lado escuro", entretanto esse lado "escuro" também é iluminado pelo Sol, tanto quanto o lado que vemos, um exemplo é na Lua Nova.
Quando é Lua nova, o lado oculto está sendo iluminado pelo Sol, por isso não se vê a Lua a noite, contudo durante o dia nessa fase podemos ver, pois a mesma nasce por volta das 6 da manhã e se põe por volta das 6 da tarde.
Os satélites artificiais são equipamentos construídos pelo homem que, após serem lançados no espaço, permanecem em órbita ao redor da Terra. Esses equipamentos tornaram-se fundamentais para uso de tecnologias na Terra, comunicação e estudos sobre o planeta.


Tipos de satélites

Satélites de comunicação (os mais numerosos);
Satélites de televisão;
Satélites científicos;
Satélites meteorológicos;
Satélites de sensoriamento remoto de recursos terrestres;
Satélites de uso militar.

Isaac Newton e os satélites artificiais

O físico inglês do século XVII Isaac Newton foi quem idealizou a possibilidade do lançamento de objetos que pudessem permanecer em órbita ao redor da Terra. Ele imaginou que, da mesma forma que a Lua orbita a Terra, também seria possível fazer com que objetos quaisquer pudessem orbitar nosso planeta.

Se um objeto é lançado horizontalmente do alto de uma montanha, ele descreve uma trajetória curva até tocar o solo. Aumentando-se a velocidade de lançamento, a distância horizontal percorrida pelo objeto também aumenta. Newton pensou que, se o objeto fosse lançado em uma determinada velocidade, ele descreveria uma trajetória circular ao redor de todo o globo terrestre e voltaria ao ponto do lançamento sem tocar no solo.
Processo de lançamento de um satélite artificial


Os satélites artificiais são levados até a altura desejada a bordo de um ônibus espacial ou acoplados a um foguete. Ao atingir a altura desejada, o satélite é acelerado até que atinja a velocidade necessária para manter-se em órbita. Os satélites ocupam posições ao redor da Terra onde não existe atrito com o ar, o que garante que não haja perda de energia cinética. Com isso, o satélite mantém o movimento por inércia.

Quando foi lançado o primeiro satélite?

O primeiro satélite foi posto em órbita pela União Soviética em 1957. O Sputnik I tinha massa de aproximadamente 83 kg e não possuía uma função específica, apenas transmitia um sinal que podia ser percebido como um “beep” por meio de um rádio.
O primeiro satélite brasileiro foi projetado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e lançado em 1993. O SCD-1 fornece dados meteorológicos e, em 2011, completou 94.994 voltas ao redor da Terra.
Sem os satélites artificiais, nosso dia a dia seria bem menos confortável. Conheça algumas das funções dos mais de 1.200 dispositivos em órbita ao redor da Terra, que não se resumem a GPS e transmissão de TV.
O lançamento do satélite europeu de observação terrestre Sentinel-3A, marcado para esta terça-feira (16/02), faz lembrar que um mundo sem satélites artificias seria um mundo sem navegação por GPS, e um mundo em que alguns canais de TV não poderiam existir. A previsão meteorológica também seria muito menos precisa. Em suma, esse mundo seria menos confortável.


Para que tudo continue funcionando como está, mais de 1.200 satélites estão em órbita em torno da Terra – cada um deles com habilidades diferentes.

Espionagem

Quem já assistiu a um filme de suspense hollywoodiano sabe que os satélites americanos são capazes de monitorar a Terra em tempo real. Muitos filmes divergem, no entanto, quando se trata da resolução. Os melhores satélites de espionagem pertencem à série Keyhole. Eles proporcionam uma resolução de até 10 centímetros por pixel. Como sugerido em alguns filmes, eles não são capazes de reconhecer placas de carros. Mesmo assim, os verdadeiros espiões conhecem seu trabalho: drones oferecem os dados necessários. Eles podem identificar os passageiros de um carro a 25 quilômetros de distância. Por volta de um quarto dos satélites é usado para espionagem ou fins militares, muitos deles, no entanto, ainda estão abertos ao uso civil.

TV e comunicação

Transmissão de TV por satélite – algo do passado? Nem um pouco. Os satélites de TV perfazem quase 25% de todos os objetos feitos pelo homem que se encontram em órbita da Terra. Há 40 anos, os EUA deram início à transmissão de TV por satélite; os europeus, dez anos mais tarde. Atualmente, 50% dos telespectadores utilizam as famosas antenas parabólicas sobre os telhados – para o horror do patrimônio histórico e dos fãs da arquitetura. E, por falar nisso, os veneráveis satélites de TV já se transformaram em multitalentos: eles transmitem telefonemas e oferecem até mesmo acesso à internet.

Navegação

O GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global) ajuda motoristas, ciclistas e, atualmente, até mesmo pedestres em seus planos de viagem. Os velhos mapas dobráveis saíram de moda. Mas, aos poucos, o sistema americano desenvolvido há 20 anos ganha concorrência. Tanto os europeus, quanto russos e chineses trabalham em soluções próprias. Elas se chamam Galileo, Glonass e BeiDou. Hoje, a localização por satélite tornou-se parte integrante de smartphones. Por meio de diferentes aplicativos, é possível localizar restaurantes, amigos e talvez até o próximo parceiro ou parceira nas redondezas. Por volta de 5% de todos os satélites se dedicam a essa importante tarefa.

Tempo

"Previsões são difíceis, principalmente quando dizem respeito ao futuro", constatou sobriamente o escritor Mark Twain. Nesse contexto, as previsões meteorológicas parecem ser de grande importância, embora nem sempre sejam corretas. Sobre elas, as pessoas falam tanto quanto sobre o próprio tempo, principalmente quando são errôneas. De fato, a precisão de tais prognósticos melhorou por volta de 15 vezes com a ajuda de satélites. Atualmente, há previsões para 14 dias, radar de precipitação e informações precisas de temperatura. Apesar de tudo isso, ainda não se está satisfeito por completo com a previsão do tempo. Ser um satélite meteorológico é um trabalho ingrato. Por sorte, essa responsabilidade cabe a poucos. Os europeus têm três satélites; os americanos, dois; e russos, japoneses e indianos, um cada um.

Observação da Terra

Os europeus não são capazes da observação terrestre em tempo real, como fazem os americanos. De qualquer forma, por meio do programa Copérnico, eles podem obter imagens com atraso de apenas 20 minutos. Embora o programa não signifique uma "nova era na observação do planeta", como afirma o Centro Aeroespacial Alemão (DLR), ele representa uma melhora gradual. No dia a dia, esses satélites são conhecidos principalmente através do Google Maps. Assim, apesar dos muros altos, pode-se dar uma olhada no terreno do vizinho. As imagens do Google, no entanto, são de até dez anos atrás.

Pesquisa

Na área da pesquisa, os satélites mostram do que realmente são capazes. A medição do campo magnético da Terra, da gravitação ou do nível dos oceanos está, nesse contexto, entre as tarefas mais fáceis. Os satélites de pesquisa olham para o espaço, rastreiam estrelas remotas ou monitoram erupções solares. Eles perfazem 10% de todos os satélites.

Estações espaciais

As estações espaciais, destinadas principalmente à pesquisa, também são satélites. Em comparação com as cápsulas utilizadas no voo de ida e volta, a Estação Espacial Internacional (ISS) oferece relativo conforto. Recentemente, a primeira máquina de café para uso em gravidade zero foi transportada para o espaço. Agora, a tripulação da estação pode desfrutar de um expresso fresquinho todas as manhãs.



Para que servem as sondas espaciais?

São equipamentos enviados a outros planetas, satélites, asteroides e cometas que coletam, analisam e remetem informações à Terra. Cada sonda tem objetivos diferentes, que vão desde tirar fotos em close da Lua, como na década de 1960, até desvendar o histórico da água em Marte hoje.


Ônibus espacial (space shuttle)

 É um tipo de avião que decola verticalmente e é composto basicamente de uma cabine para a tripulação, um grande compartimento de carga, duas asas e três motores. Para decolar utiliza um enorme depósito de combustível e dois foguetes auxiliares. A altura do conjunto é de 56,14 m, o ônibus espacial tem 37,23 m de comprimento, envergadura de 23,79 m. A órbita de operação ocorre entre 185 e 643 km e a velocidade máxima do ônibus espacial é de 28.000 km/h.
Ônibus espacial Challenger, em seu lançamento inaugural (4 de abril de 1983).
A cabine está dividida em dois níveis nos quais se podem acomodar de duas a oito pessoas. No primeiro nível estão os controles do veículo, o controle do braço mecânico, a comunicação e os assentos da tripulação para o lançamento e a reentrada na atmosfera terrestre. O segundo nível está destinado à tripulação (dormitórios, lugar para as refeições e asseio pessoal etc.) e o local de onde se tem acesso ao compartimento de carga e à sala de pressurização (local do qual são preparadas as atividades fora da nave).
O compartimento de carga tem 18,3 m de comprimento e 4,6 m de largura e pode levar até 22.000 kg de carga útil. É possível manipular a carga com o braço mecânico, isto é muito útil para colocar e recolher satélites no espaço e realizar operações de manutenção e reparo deles, pôr em órbita telescópios e levar suprimentos ou astronautas à estação orbital.
Os três motores do ônibus espacial consomem hidrogênio e oxigênio líquido, estão configurados triangularmente e contam com a mais alta tecnologia de foguetes dos dias atuais. Quando submetidos à máxima potência, durante o lançamento, consomem 4.000 litros de combustível por segundo! Um carro normal poderia dar a volta ao mundo, seguindo a linha do equador, com tal quantidade de combustível. O tanque externo tem 47 m de altura e 8 m de diâmetro.
O tanque externo e os foguetes auxiliares fornecem os dois milhões de litros de combustível (média) utilizados em cada lançamento. Depois de aproximadamente oito minutos e meio, a uma altura superior a 100 km, o tanque externo se desprende do ônibus espacial e cai. Destino diferente têm os foguetes auxiliares que se separam antes do tanque externo e têm sua queda amortecida por paraquedas, caem num raio de 220 km. Os foguetes auxiliares são recuperados e posteriormente reutilizados.
Na reentrada, o atrito com a atmosfera produz o aumento da temperatura que varia de 315 a 1.438 °C dos quais a nave e a tripulação estão protegidos pelo isolamento térmico da fuselagem.

De forma simplificada, buraco negro é uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada consegue escapar da atração de sua força de gravidade, nem mesmo a luz, e é por isso que são chamados de “buracos negros”.
Até hoje a melhor teoria para explicar este tipo de fenômeno é a Teoria Geral da Relatividade, formulada por Albert Einstein. Mas, para entender melhor do que se trata um buraco negro é preciso entender alguns conceitos.
Segundo a teoria de Einstein, a força da gravidade seria uma manifestação da deformação no espaço-tempo causada pela massa dos corpos celestes, como os planetas ou estrelas. Essa deformação seria maior ou menor de acordo com a massa ou a densidade do corpo. Portanto, quanto maior a massa do corpo, maior a deformação e, por sua vez, maior a força de gravidade dele. Consequentemente, maior é a velocidade de escape, força mínima que deve ser empregada, para que um objeto possa vencer a gravidade deste corpo. Por exemplo, para que um foguete saia da atmosfera terrestre para o espaço ele precisa de uma força de escape de 40.320 km/h. Em Júpiter, essa força teria de ser 214.200 km/h. Essa diferença muito grande, é porque sua massa é muito maior que a da Terra.

É isso que acontece nos buracos negros. Há uma concentração de massa tão grande em um ponto tão infinitamente pequeno que a densidade é suficiente para causar tal deformação no espaço-tempo que a velocidade de escape neste local é maior que a da luz. Por isso que nem mesmo a luz consegue escapar de um buraco negro. E, já que nada consegue se mover mais rápido que a velocidade da luz, nada pode escapar de um buraco negro.
Esses tais buracos negros seriam estrelas em seu último estágio de evolução, quando, depois de consumir todo seu combustível, a estrela com massa maior que 3 massas solares, se transformam em uma supernova com um “caroço” no centro. Se a massa deste caroço, que pode ou não se formar, for maior que 2 massas solares ele cai sobre si mesmo, transformando-se em um buraco negro.
Às vezes acontece da estrela evoluir no que chamamos de “sistema binário fechado” quando duas estrelas ficam muito próximas e há transferência de matéria de uma para outra, podendo fazer com que uma delas acumule matéria em excesso provocando sua explosão em uma supernova. Nestes casos, o mais provável é que ela evolua para uma estrela de nêutrons, quando elétrons e prótons se fundem em nêutrons. Mas, acontece que em alguns sistemas a concentração de massa é muito grande e ocorre a formação de um buraco negro que continua “sugando” a massa daquela outra estrela maior.
Em abril de 2019, a NASA divulgou a primeira imagem de um buraco negro. Foram utilizados dezenas de radiotelescópios em terra e no espaço para capturar ondas eletromagnéticas vindas de uma galáxia a mais de 55 milhões de anoz-luz de nosso planeta  e
as estrelas parecem ser exclusivamente brancas a primeira vista. Mas se olharmos cuidadosamente, podemos notar uma faixa de cores: azul, branco, vermelho e até dourado. Na constelação de Orion, um bonito contraste é visto entre o vermelho de Betelgeuse no "sovaco" de Orion e o azul de Bellatrix no ombro. O que faz estrelas exibirem cores diferentes permanecia um mistério até dois séculos atrás, quando físicos obtiveram suficiente conhecimento da natureza da luz e propriedades da matéria em temperaturas imensamente altas.
Especificamente, foi a física da radiação dos corpos negros que nos possibilitou entender a variação das cores estelares. Logo após o entendimento do que era a radiação dos corpos negros, notou-se que o espectro das estrelas parecia extremamente similar as curvas da radiação dos corpos negros em várias temperaturas, variando de poucos milhares de Kelvin até 50.000 Kelvin. A conclusão óbvia é que estrelas são semelhantes a corpos negros, e que a variação de cor das estrelas é uma consequência direta da temperatura de sua superfície.
Estrelas frias (isto é, espectro tipo K e M) irradiam a maior parte de sua energia na região vermelha e infravermelha do espectro eletromagnético e assim parecem vermelhas, enquanto estrelas quentes (isto é, espectro tipo O e B) emitem principalmente em comprimentos de onda azul e ultravioleta, fazendo-as parecerem azul ou brancas.
Para estimar a temperatura superficial de uma estrela, podemos usar a conhecida relação entre temperatura de um corpo negro e o comprimento de onda da luz no pico de seu espectro. Isto é, conforme você aumenta a temperatura de um corpo negro, o pico de seu espectro move-se para um menor (mais azul) comprimento de onda luminoso. Isto é ilustrado na Figura 1 onde a intensidade de três estrelas hipotéticas é plotada contra o comprimento de onda. O "arco-íris" indica a faixa de comprimento de onda que é visível ao olho humano.


Quais são as condições para existir vida em outro planeta?


Qual a diferença entre a singularidade do Big Bang e de um buraco negro?



O criador do Big Bang

A partir da Teoria da Relatividade, há 80 anos Lemaître propôs o nascimento do Universo
Curiosamente, o astrônomo, cosmólogo e engenheiro belga Georges Edouard Lemaître (1894-1966), autor da teoria da origem do Universo conhecida como Big Bang, era também um homem da Igreja: estudou teologia e foi ordenado padre católico.
Seus primeiros estudos foram em engenharia, na Bélgica. Mas, logo que se formou, o jovem teve de deixar tudo e defender seu país na Primeira Guerra Mundial. Passados os anos no campo de batalha, ele se voltou para a ciência e também se tornou clérigo. Lemaître era teórico, mas se interessava pelas observações astronômicas e esteve na Universidade de Cambridge, Inglaterra, e em Harvard, EUA, com os pesquisadores dos observatórios.
Mas, antes que os cientistas soubessem pelos telescópios como o Universo se comporta, Lemaître, sempre com a curiosidade aguçada, estudou a Teoria da Relatividade Geral, de Einstein, e chegou, matematicamente, a uma solução das equações que implicava em um modelo do Universo que estaria em expansão, contrariando o que a maioria dos estudiosos de 1927 acreditava.
Lemaître não sabia, mas, na verdade, o cosmólogo russo Aleksandr Friedmann também tinha calculado um Universo em expansão. Só que o belga foi adiante ou, melhor, recuou no tempo e propôs que, se o Universo está em expansão hoje e se fizermos uma extrapolação para trás, em algum momento ele deve ter sido extremamente pequeno e denso, com toda a sua matéria comprimida.
O Universo assim, compactado, foi chamado por Lemaître de átomo primordial. E, então, teria havido a origem do Universo: o decaimento radioativo desse átomo primordial resultou em uma grande explosão e expeliu toda a matéria existente no Universo, que se expande impulsionado pela energia liberada nesse decaimento ou explosão.
Naturalmente, a comunidade científica não concordou imediatamente com a teoria. O próprio Einstein chegara a resultados que confirmavam a crença de seus colegas em um Universo eterno e estático, ou seja, nunca teria havido um momento de criação e ele sempre foi o mesmo, nem menor, nem maior.
O autor da Teoria da Relatividade chegou a desdenhar dos resultados de Lemaître, que até pensou em desistir de divulgar sua idéia. Mas, dois anos depois, o astrônomo americano Edwin Hubble fez observações e medições do Universo, e seus resultados, que indicavam uma expansão, começaram a dar credibilidade às previsões e estudos de Lemaître.
No início e por muito tempo, a idéia do nascimento do Universo com a grande explosão passou por deboches, e foi, inclusive, cunhada de Big Bang pejorativamente pelos seus oponentes. Com o passar dos anos, cada vez mais descobertas e resultados astronômicos e cosmológicos contribuíram para que a teoria de Lemaître da origem do Universo se tornasse a mais aceita atualmente.
Cientista e sacerdote, Lemaître sempre soube que a sua ciência o levaria a entender a natureza, e a sua fé, ao seu Deus criador.


Prêmio Nobel em Física – 1978

O Prêmio Nobel em Física de 1978 foi dividido, sendo que uma metade foi atribuída a Pyotr Leonidovich Kapitsa por suas “invenções básicas e descobertas na área da física de baixa temperatura” e a outra metade foi atribuída em conjunto para Arno Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson “pela descoberta de radiação cósmica de fundo”.
Pytor Leonidovich Kapitsa nasceu em 9 de julho de 1894, em Kronshtadt, na Rússia. Estudou na Academia de Ciências em Moscou. Em seu trabalho, ele observou que as substâncias quando submetidas a temperaturas muito baixas, suas propriedades alteram. Em 1934, Kapitsa desenvolveu um método para produzir hélio líquido em grandes quantidades e que quando o hélio líquido é submetido às baixas temperaturas, ele flui sem resistência. Esse fenômeno ficou conhecido como superfluidez. Kapitsa morreu em 8 de abril de 1984, em Moscou.
Arno Allan Penzias nasceu em 26 de abril de 1933, em Monique, Alemanha. Robert Woodrow Wilson nasceu em 10 de janeiro de 1936, Houston, EUA. Ambos são físicos estadunidenses. A radiação cósmica cai em direção a Terra, quando Penzias e Wilson, estudaram a radiação cósmica, eles descobriram que as micro-ondas emitidas com um comprimento de onda de 7 centímetros eram mais fortes que o esperado, no começo eles esperavam que esses resultados foram causados por distorções nas medições, mas esse não foi o caso e que esta radiação cósmica de fundo é, provavelmente, remanescente do Big Bang.